A música é o verbo do futuro. A música é o barulho que pensa..
.Victor Hugo
contato@dminstitutomusical.com.br
Nosso Blog
História da música
Data da postagem
23/09/2017
Origem da música
Se considerarmos o termo em sua maior abrangência, a história da música envolve ao menos:
A História da música e a etnologia
História da Música é estudo das origens e evolução da música ao longo do tempo. Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da evolução cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia e da teoria musical. Seu estudo, como qualquer área da história, é trabalho dos historiadores, porém também é frequentemente realizado pelos musicólogos.
Em 1957 Marius Schneider escreveu: “Até poucas décadas atrás o termo ‘história da música’ significava meramente história da música erudita européia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a fundação indispensável da música não européia e finalmente da música pré-histórica.”
Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas e espaços no mundo e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na história da música erudita do ocidente, história da música popular do ocidente, história da música do Brasil, história do samba, e assim sucessivamente.
Uma das razões do conceito difundido de que história da música refere-se apenas à música ocidental é a grande quantidade de obras existentes que tratam apenas desta vertente e que predominaram por muitos séculos. Apenas após o surgimento da etnomusicologia (uma área da etnologia), foi que as origens da música não européia passaram a ser mais bem documentadas.
Nos estudos da música primitiva que tentam relacionar a música às culturas que as envolvem, há duas abordagens prevalecentes: a Kulturkreis da “Escola de Berlim” e a tradição norte americana da área cultural. Entre os adeptos da Kulturkreis está Curt Sachs, que analisou a distribuição de instrumentos culturais de acordo com os círculos culturais estudados por Gräbner, Schmidt, Isadora e Preuss, entre outros, e descobriu que as distribuições coincidiam e estavam correlacionadas. De acordo com esta teoria, todas as culturas passam pelos mesmos estágios e as diferenças culturais indicam a idade e velocidade de desenvolvimento de uma dada cultura.
A teoria da área cultural, por outro lado, analisa a música de acordo com as regiões nas quais as pessoas compartilham a mesma cultura, sem atribuir a essas áreas um significado ou valor histórico (por exemplo, todos os Inuit tradicionais possuíam um caiaque, um traço comum que define a área cultural Inuit). Em cada uma das teorias, as regiões definidas necessariamente se interceptam, com pessoas que compartilham partes de mais de uma cultura, permitindo a definição dos centros culturais pela análise de seus limites.
A etnologia analisa e documenta as manifestações culturais oralmente e as correlacionam às suas regiões para determinar a história de cada cultura. Isso inclui todas as manifestações artísticas, inclusive a música.
A música, no que concerne ao repertório, pode ser classificada em gêneros e estilos, a partir máxime dos elementos musicológicos específicos considerados (a saber, por exemplo: instrumentação e tessitura vocal; forma e estrutura; fórmula de compasso; ritmo; andamento; harmonia e contraponto; etc.), isso quando não se consideram, mais além, a forma ou o conteúdo do texto aplicado (letra ou libretto, no caso específico da música vocal), a funcionalidade (eis, por exemplo, o caso tanto das trilhas sonoras para produções cinematográficas ou televisivas quanto dos jingles e vinhetas publicitárias para veículos de radiodifusão) ou mesmo a data histórica em que a peça musical foi escrita (concernente à escola musical).
A música na pré história
Dança de Cogul. Imagem encontrada em Cogul, Espanha. Mostra a dança das mulheres em torno de um homem nu.
As primeiras imitações sonoras do homem da pré-história, foram unicamente através do som dos movimentos corporais acompanhados de sons vocais, eles pretendiam completar a possessão do animal na sua essência, a sua alma.
Quando o ser humano tomou consciência de si, procurou as respostas do que não entendia: as primeiras respostas foram mágicas, com as crenças espirituais apareceram as religiões. Para algumas culturas a música teve uma origem divina, porque acreditavam que os sons foram-lhes dados por uma divindade. No entanto, a música tinha uma correspondência direta com o cosmos e com o movimento dos planetas. Assim apareceram as primeiras lendas sobre a sua origem.
Somente através do estudo de sítios arqueológicos podemos ter uma ideia do desenvolvimento da música nos primeiros grupos humanos. A arte rupestre encontrada em cavernas dá uma vaga ideia desse desenvolvimento ao apresentar figuras que parecem cantar, dançar ou tocar instrumentos. Fragmentos do que parecem ser instrumentos musicais oferecem novas pistas para completar esse cenário. No entanto, toda a cronologia do desenvolvimento musical não pode ser definida com precisão. É impossível, por exemplo, precisar se a música vocal surgiu antes ou depois das batidas com bastões ou percussões corporais. Mas podemos especular, a partir dos desenvolvimentos cognitivos ou da habilidade de manipular materiais, sobre algumas das possíveis evoluções na música.
Na sua "História Universal da música", Roland de Candé nos propõe a seguinte sequência aproximada de eventos:
Muitos historiadores apontam a música na antiguidade impregnada de sentido ritualístico e como instrumento mais utilizado a voz, pois por meio dela se dava a comunicação e nessa época o sentido da música era esse, comunicar-se com os deuses e com o povo. Observamos que, na Grécia, a música funcionava como uma forma de estarem mais próximos das divindades, um caminho para a perfeição – o termo "música", inclusive, teria origem nas Musas, divindades que inspiravam as ciências e as artes[1]. Nessa época, a música era incorporada à dança e ao teatro, formando uma totalidade, e ao som da lira eram recitados poemas. As tragédias gregas encenadas eram inteiramente cantadas acompanhadas da lira, da cítara e de instrumentos de sopro denominados aulos. Um destaque importante na antiguidade foi Pitágoras, um grande filósofo grego que descobriu as notas e os intervalos musicais.
Já em Roma a música foi influenciada pela música grega, pelos etruscos e pela música ocidental. Os romanos utilizavam a música na guerra para sinalizar ações dos soldados e tropas e também para cantar hinos as vitórias conquistadas, também possuía um papel fundamental na religião e em rituais sagrados, assim como no Egito, onde os egípcios acreditavam na "origem divina" da música, que estava relacionada a culto aos deuses. Geralmente os instrumentos eram tocados por mulheres (chamadas sacerdotisas). Os chineses, além de usarem a música em eventos religiosos e civis tiveram uma percepção mais apurada da música e de como esse refletia sobre o povo chegando a usar a música como "identidade" ou forma de "personalizar" momentos históricos e seus imperadores.
Da idade antiga em diante, os estilos musicais expandem-se tanto, que torna-se impossível definir a música universal apenas observando-se uma localidade (como a Europa), sendo necessária, portanto, uma subdivisão no estudo da história da música por continentes e nações:
Século XX
Ver artigo principal: Música do século XX
No século XX houve ganho de popularidade do rádio pelo mundo, e novas mídias e tecnologias foram desenvolvidas para gravar, capturar, reproduzir e distribuir música. Com a gravação e distribuição, tornou-se possível aos artistas da música ganhar rapidamente fama nacional e até internacional. As apresentações tornaram-se cada vez mais visuais com a transmissão e gravação de vídeos musicais e concertos. Música de todo gênero tornou-se cada vez mais portátil.
A música do século XX trouxe nova liberdade e maior experimentação com novos gêneros musicais e formas que desafiaram os dogmas de períodos anteriores. A invenção e disseminação dos instrumentos musicais eletrônicos e do sintetizador em meados do século revolucionaram a música popular e aceleraram o desenvolvimento de novas formas de música. Os sons de diferentes continentes começaram a se fundir de alguma forma.
Autor / Fonte
UNIDADE BURITIS | BH/MG
31 | 9 9730.8279 (zap)
31 | 3643.3753
contato@dminstitutomusical.com.br
Rua José Teófilo Marques nº 10,
8º andar - Sala 803
Buritis | Belo Horizonte | MG
CEP: 30575-833
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Seg a Sexta: De 09 as 20h
Sábado: De 09 as 13h
UNIDADE CARMO
DO CAJURU / MG
37 | 9 9811-0255 (zap)
37 | 3202-0068
contato@dminstitutomusical.com.br
Rua Epifânio Pereira nº 24,
Centro | Carmo do Cajuru | MG
CEP: 35557-000
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Seg a Sexta: De 09 as 20h
Sábado: De 09 as 13h
NUVEM DE TAGS
D & M Instituto Musical é um parceiro NET EMPREENDIMENTOS NA WEB